2º Encontro em Investigação e Práticas em Educação (EIPE 2017) - Programa 28 de Abril
Programa 28 de Abril
9h30- 10h30
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Conferencia plenária – Auditório
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Moderadora: Fátima Neves
Joaninha Duarte1
1 IELT - Instituto de Estudos de Literatura e
Tradição da Universidade Nova de Lisboa
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Herói, utopas?
Resumo:
Buscar na linha fria do horizonte
A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte –
Os beijos merecidos da Verdade.
Fernando Pessoa, Mensagem.
Herói do latim heros e utopas da palavra utopia, do grego ou+topos - Herói, utopas?, são uma proposta de recordatório, de que o ser humano tem em si, as ferramentas necessárias para almejar um mundo ideal e sonhar um novo mapa interior, por conquistar. O tema da jornada, caminho, peregrinação é tratado não só na literatura tradicional, mas também na literatura de viagens. Os caminhantes, navegadores, peregrinos suportaram desde tempos remotos inimagináveis perigos, desbravando regiões muitas vezes inóspitas, nunca antes vistas ou imaginadas. Do mesmo modo, o herói dos contos ou herói mítico enfrenta mil e um perigos, ao cruzar-se com as personagens do maravilhoso popular: dragões, gigantes, bruxas, deuses… Este caminho do herói entrelaça-se com a trajetória do ser humano, também enquanto educador e professor, ao explorar caminhos do fantástico, do estranho, do maravilhoso nos percursos ideográficos e paradigmáticos do seu contexto escolar. Somos uma identidade que se busca a si mesma e em si mesmo, pela arte de viver a palavra mítica-poiética que nos habita. “Somos postos de enriquecimento de sabedoria” (Ram, 1991), quando tomamos consciência do viajante que habita em nós. Se começarmos por evocar o nosso nome, descobrimos o seu devir e em cada passo caminhante da nossa jornada, vamos desvelando o nosso ser que nos acena em cada obstáculo, na esperança do crescimento do herói que há em nós. A motivação da andança é portanto, um mecanismo interno, uma inquietude e ao mesmo tempo um desejo de plenitude, de satisfação plena (Christinger, 1981). A causa é a busca do absoluto, a sede de infinito (Pessoa, 1970); ou a procura de um equilíbrio interno, de um território longínquo (…) oscilando entre um projeto e a sua realização, entre a partida e a chegada (Bril, 1991). Oferece-nos no agora, ter um olhar mais atento às narrativas fundadoras da humanidade que pretendem explicar os mistérios e os anseios do herói no ser humano, tanto na dimensão material como espiritual, na demanda de uma travessia que o poderá levar à natureza extraordinária da vida, em toda a sua plenitude.
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10h30-11h00
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Pausa para café
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11h00-13h00 |
Moderadores: Philippe Loff e Silvia Parreiral
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11h00-13h00
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Comunicação 1 – Anfiteatro 1
Paula Costa1, Fernando Martins1,2,3
1 Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC, DE
2 Instituto Politécnico de Coimbra,, IIA, RoboCorp, UNICID/ASSERT
3 Instituto de Telecomunicações
paulajosefina@outlook.pt, fmlmartins@esec.pt |
Desenvolvimento de competências da Matemática Funcional em jovens com Perturbação do Espectro do Autismo, através de estratégias sensoriais.
Resumo: Considerando a importância da matemática, na sociedade quer no espaço arquitetónico envolvente quer nas atividades diárias de um individuo na sociedade na qual está inserido, é pertinente o desenvolvimento de competências matemáticas de caráter funcional, numa perspetiva ocupacional e de autonomia. Neste estudo, desenvolveram-se competências matemáticas funcionais, relacionadas com sólidos geométricos e medida de comprimento e medida tempo, em dois jovens com Perturbação de Espetro de Autismo, associado com outras problemáticas. No âmbito da disciplina de Matemática Funcional, através de estratégias sensoriais segundo Método Montessori, definiu-se um projeto tendo em conta um tema significativo para os alunos desenvolvida nas seguintes etapas: observação de sólidos geométricos e embalagens de uso diário – construção de objetos significativos para os alunos, uma maquete da Igreja e um relógio de ponteiros; a construção da maquete do Monumento Torre do Relógio. Estes permitiram que os alunos adquirissem conhecimentos ao nível de geometria e de medida, relacionados com figuras geométricas planas, sólidos geométricos, medida de comprimento e medida de tempo. O estudou revelou evidências de que os alunos desenvolveram competências funcionais com estratégias sensoriais segundo o Método Montessori, aplicado através de um tema significativo para eles, com recurso a materiais manipuláveis concretos e objetos de uso diário. A estratégia sensorial segundo o Método Montessori permitiu criar um ambiente de aprendizagem no qual os alunos se envolveram com interesse, empenho, autonomia e cooperação, o que contribuiu para a diminuição de comportamentos não funcionais de ambos os alunos e para que adquirissem conhecimentos matemáticos aplicáveis em diferentes contextos da vida.
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Comunicação 2 – Anfiteatro 1
Catarina de Jesus Cruz1, Vanessa Sofia1 Castro Mateiro1, Cármen Cruz 2
1 Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC, DE
2 Escola Básica do Tovim do Agrupamento de Escolas Eugénio de Castro
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“Uma Viagem pela História”
Resumo: Uma viagem pela História de Portugal pode ocorrer sempre que as vivências sejam educativas, formativas, emancipadoras e libertadoras. Importa que as mesmas se estruturem em espaços diferentes, com intervenções participantes diversas e recursos diferenciados. Sublinha-se a importância do cruzamento entre os recursos materiais e os humanos, da comunidade educativa, como contributo para experiências que possibilitem o entendimento da história no seu contexto de temporalidade.
O envolvimento das crianças nesta contextualização permite-lhes a aquisição de identidades (individual e social), a compreensão da diversidade e o despertar para a análise crítica de uma memória que é transmitida.
Viver a construção de uma visão de contexto histórico, numa dimensão interdisciplinar, estimula maneiras de ser, de sentir e saber, facilita a aprendizagem, a formação do cidadão, a participação social e política e a edificação de atitudes críticas. As habilidades, as competências e desempenhos relacionais proporcionadas por todos os agentes da comunidade educativa, facilitam as aprendizagens e colocam o docente na monitorização do processo educativo democrático.
«Viajar na História é entrar no veículo da identidade e memórias.»
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Comunicação 3 – Anfiteatro 1
Ana Catarina Martins1, Maria de Fátima Neves1, António Silva2
1Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC, DE
2 Agrupamento de Escolas Eugénio de Castro e Cooperante da Escola Superior de Educação de Coimbra
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Património como recurso educativo nas aulas de História e Geografia de Portugal
Resumo: Esta comunicação apresenta os resultados obtidos numa investigação, em contexto de estágio, com um grupo de alunos do 5º ano de escolaridade de uma escola pública da cidade de Coimbra.
Neste estudo pretendeu-se perceber se os alunos identificavam o que pode ser classificado como património, se conheciam o património local onde a escola estava inserida e se reconheciam o papel do azulejo nas aprendizagens de HGP. As evidências foram recolhidas, durante o estágio, nas aulas de HGP e na realização de uma visita de estudo à Sé Velha de Coimbra e ao Museu Nacional Machado de Castro.
Verificou-se que tanto a visita como o recurso a fontes históricas, em sala de aula, levaram os alunos a perceberem que todos os vestígios históricos são importantes e que as aprendizagens fazem mais sentido quando têm a oportunidade de contatar diretamente com estes recursos. Constatou-se, ainda, a importância de fazer a distinção entre património local e nacional, privilegiando a realização de visitas de estudo, uma vez que aproximam a realidade do objeto de estudo. Considerou-se, também, necessário incentivar o conhecimento dos alunos sobre o património gastronómico local e nacional.
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Moderador: José Miguel Sacramento
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Comunicação 1 – Auditório
Ana Coelho1,2, Vera Vale1,2, Luana Pinho3, Isabel Duque 3, Marlene Migueis4,5, Aida Figueiredo4,5, Emília Bigotte1,3
1Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC, DE
2 Grupo de Políticas e Organizações Educativas e Dinâmicas Educacionais do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra (GRUPOEDE/CEIS20)
3 CASPAE - Centro de Apoio Social de Pais e Amigos da Escola
4 Universidade de Aveiro, Departamento de Educação e Psicologia (DEP);
5 Centro de Investigação Didática e Tecnologia na Formação de Formadores (CIDTFF)
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Limites Invisíveis: Educar na natureza
A investigação tem evidenciado benefícios que resultam da participação das crianças em programas educativos desenvolvidos em ambientes naturais, nomeadamente em termos de promoção da ecoliteracia, alteração de padrões de comportamento sedentário com reflexos ao nível da saúde e do bem-estar, e desenvolvimento de competências socioemocionais e cognitivas (Almon, 2009, Bohling, Saarela & Miller, 2012, Fjørtoft & Sageie, 2000, Miller, 2007, Randy & Stoecklin, 2008, Ruebush, 2009, Taylor, Kuo & Sullivan, 2001, entre outros).
Nesta comunicação será apresentado um programa de Educação na Natureza, que tem vindo a ser desenvolvido em complementaridade à atual oferta educativa para crianças entre os 3 e os 5 anos, na Mata Nacional do Choupal, em Coimbra.
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Comunicação 2 - Auditório
Sérgio Leal1,2
1 Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências e Tecnologias
2 PEEP – Plataforma para a Educação do Empreendedorismo em Portugal
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Formação de Professores num Projeto Europeu de Educação e Empreendedorismo
Resumo: O projeto Youth Start - Entrepreneurial Challenges (UStart), um projeto de três anos (2015-2017), tem como objetivo a criação de impacto significativo em programas de experiências práticas no ensino obrigatório. Este programa será desenvolvido com a colaboração de entidades públicas de nível ministerial da Áustria, Portugal, Eslovénia e Espanha. O projeto Ustart pretende a criação de um programa inovador, transmissível e escalável, cujo principal resultado será a incorporação da experiência prática de empreendedorismo na escola.
Um dos aspetos do projeto consiste na realização de formação de professores para posteriormente estes poderem implementar desafios empreendedores em sala de aula.
Com a presente comunicação pretendo partilhar as experiências vividas como formador de cinco turmas de formação e como responsável por toda a formação e pela plataforma a nível Nacional atendendo ao feedback obtido por formandos, formadores envolvidos e outras partes interessadas.
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Nuno Peixinho1
1 Observatório Geofísico e Astronómico da Universidade de Coimbra & Centro de Investigação da Terra e do Espaço da Universidade de Coimbra
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“Um Universo de estrelas de regresso ao Observatório"
Resumo: O cosmos, o espaço, as estrelas, os planetas… em suma, os céus, fascinam as crianças. É precisamente por serem tão fascinantes que a astronomia, que os estuda, se torna numa poderosa ferramenta para o ensino. Não apenas do ensino estrito da astronomia, mas de muitas outras ciências que ensinadas na sua aplicação ou conexão astronómica têm maior potencial em captar a atenção das crianças. Com a recuperação de uma cúpula astronómica para observações e a transformação de outra num planetário digital — mantendo a coleção museológica e o espetro-heliógrafo em funcionamento — o Observatório Geofísico e Astronómico da UC passou a ter um grande e renovado papel educativo não formal, recebendo inúmeras visitas escolares e não escolares. Porém, a sua vocação não se extingue aqui. O Observatório tem um infinito potencial como espaço de formação de educadores e laboratório de experiências pedagógicas de todas as ciências e artes que nele encontrem lugar. Nesta comunicação apresentaremos brevemente este nosso projeto.
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Comunicação 4 - Auditório
Hugo Vaz1
1 Fundação ADFP
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“Mentes Brilhantes”
Resumo: E se a Biologia, a Física, a Química e até a Matemática fossem o fascínio das crianças! E se desde cedo fosse descoberto e potenciado os talentos das crianças! Será que não tínhamos crianças com um desenvolvimento holístico mais harmonioso.
O Projeto Mentes Brilhantes nasceu da vontade de promover o acesso das crianças do concelho de Miranda do Corvo a programas de estudos avançados, ou seja, a um ensino intensivo de conceitos em áreas delimitadas do conhecimento, numa lógica de potenciação de competências. Acreditamos que todas as crianças têm uma área potencial de desenvolvimento cognitivo que, sob orientação, podem ir mais além, contribuindo assim para um futuro mais informado. É nosso objetivo descobrir as aptidões e potenciar os talentos nas crianças, através do desenvolvimento de várias estratégias que vão da avaliação individual com testes psicológicos, a cursos avançados e atividades de multiestimulação, sem esquecer a colaboração de um conjunto alargado de parceiros.
A nossa intervenção não pretende substituir o papel das escolas, mas complementá-lo através de intervenções concertadas, num registo de educação informal, com a comunidade escolar, em áreas do saber que, por imposição dos próprios currículos, não são tão exploradas.
Nesta comunicação apresentaremos brevemente o nosso projeto.
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Comunicação 5 - Auditório
Ana V. Rodrigues1
1 Departamento de Educação e Psicologia da Universidade de Aveiro & Centro de Investigação Didática e Tecnologia na Formação de Formadores
Universidade de Aveiro (CIDTFF)
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E quando o museu de ciência vive na própria escola?!
Resumo: Nesta comunicação pretende-se dar conta do caso da Escola Ciência Viva de Vila Nova da Barquinha, um projeto pioneiro em Portugal, uma vez que tem como parte constituinte um espaço de educação não-formal de ciências, no caso, o Centro Integrado de Educação em Ciências (CIEC). Esta ideia surgiu enquadrada em orientações e recomendações nacionais e internacionais sobre a importância da educação em ciências ao longo da vida e desde os primeiros anos de infância, bem como no apelo à criação de estratégias que integrem as aprendizagens desenvolvidas nos diferentes contextos formais, não-formais e informais, no sentido de se desenvolver a literacia científica de todos os indivíduos. O CIEC é assim constituído por um espaço de educação não-formal de ciências, com 54 módulos/desafios, aberto a toda a comunidade e por um laboratório de ciências concebido especialmente para realizar atividades práticas de ciências no âmbito do currículo do 1.º CEB.
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13h00-14h00
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Pausa para almoço
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14h00-16h00
(6 sessões paralelas)
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Workshop 5 - Laboratório de Línguas
Silvie Bossert 1
1 Professora dos 1° e 2° ciclos (Suiça) com formação adicional no método Montessori, conceptionista do Espaço de Aprendizagem Aberto em Tamera
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Ideias básicas, alfabetização e gramática na pedagogia Montessori
Resumo: O que quer dizer aprender ao longo de um plano interior seguinte às fases sensíveis? Como é que a criança desenvolve a sua capacidade de concentração? O que significa motivação intrínseca e tomada de decisão própria? Qual é o meu papel enquanto educador(a)?
A conhecida pedagoga reformadora italiana, Maria Montessori, no seu trabalho com crianças ao longo de décadas, desenvolveu materiais que possibilitam às crianças fazer as suas próprias descobertas até chegarem a compreender.
Esta tarde é uma introdução sobre as ideias básicas com foco nos materiais da alfabetização e da gramática.
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Workshop 6 – Sala 1
José Pedro Silva1
1Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC, DE
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Aprendizagem cooperativa e a promoção de práticas inclusivas na sala de aula
Resumo: Oficina de formação de simulação de práticas de organização cooperativa das aprendizagens na sala de aula, envolvendo métodos de trabalho individual, de pares e de grupo promotores de práticas inclusivas
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Workshop 7 (20 max) - Sala 15
Isabel Duque1, Fernando Martins2,3,4
1 CASPAE, Projeto Limites Invisíveis-Educação na Natureza, Coimbra
2 Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC, DE
3 Instituto de Telecomunicações
4 Instituto Politécnico de Coimbra, iiA, RoboCorp, UNICID/ASSERT
isabel.duque@limitesinvisiveis.pt, fmlmartins@esec.pt
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O conhecimento necessário à promoção do desenvolvimento da literacia estatística: Análise reflexiva de uma sessão com futuros profissionais de educação
Resumo: Ao longo das últimas décadas, temos vindo a assistir a um aumento de investigações que procuram compreender quais os conhecimentos necessários aos profissionais de educação para a promoção do desenvolvimento da literacia estatística em contexto educativo. De acordo com a literatura é o conhecimento alargado, aprofundado e relacional que um(a) profissional de educação sobre os conteúdos que, em conjunto com as metodologias ativas, determinam a produção de ambientes propícios ao desenvolvimento da literacia estatística. Os ambientes de exploração de situações reais, durante a formação de futuros profissionais de educação, podem permitir aos estudantes confrontarem-se com a sua possível necessidade de aprofundamento de conhecimentos, não apenas dos conteúdos, mas também das metodologias mais propícias ao desenvolvimento da literacia estatística. Com esta sessão, pretendemos promover nos participantes a compreensão da necessidade dos conhecimentos dos/das profissionais de educação essenciais à promoção do desenvolvimento da literacia estatística no 1.º CEB, tendo por base a análise de uma sessão pratico-reflexiva realizada com estudantes de mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do 1.º CEB.
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Workshop 8 (20 max) – Ginásio
Cristina Rebelo Leandro1,2,3
1Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC, DE
2INET-MD
3Instituto Politécnico de Coimbra,, IIA, RoboCorp, UNICID/ASSERT
cristina@esec.pt
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Aprender com a Dança Criativa numa abordagem interdisciplinar.
Resumo: O corpo na criança é o espaço sensorial e de perceção na aquisição de conhecimentos, podendo ser a dança criativa um elemento catalisador de múltiplas aprendizagens com e pelo corpo. Na dança criativa aprende-se sobre o nosso corpo, como ele se move e se relaciona com os outros e com o meio. As crianças, através destas interações ativas, recebem informações sobre si e o meio envolvente, aprendendo melhor através do fazer, pois as aprendizagens tornam-se concretas e físicas através da dança.
E se…?
E se as linhas da passadeira fossem uma dança?
E se as pernas agarrassem um zero no ar e fossem multiplicar por 10?
E se dançássemos as frases de uma história com as palavras nos movimentos do corpo?
Nesta Oficina de Dança Criativa serão propostos/analisados exercícios, pensados com os temas/conceitos das áreas curriculares, que pretendem despoletar soluções de movimentos criativos e expressivos.
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Workshop 9 (20 max) - Auditório
Cármen Cruz 1
1 Escola Básica do Tovim do Agrupamento de Escolas Eugénio de Castro
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“Uma Viagem pela História”
Resumo: Decorrente da apresentação do tema “Uma viagem realizada pela História”, no workshop mostrar-se-á, a vivência educat¢iva e formativa com a participação dos interventores. O cruzamento, entre os recursos materiais e humanos da comunidade educativa será exposto e pode proporcionar a compreensão da co-construção que foi realizada.
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Workshop 10 (20 max) - Sala 13
Rita Ângelo 1
1ANIP – CAIPDV
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Literacia plena de sentido(s)
Resumo: Hoje, dezenas de crianças com cegueira de idades precoces (0-6 anos), em todo o território nacional, têm um acesso muito restrito a um dos meios mais prodigiosos para a educação, cultura e desenvolvimento pessoal do ser humano: o livro. Enquanto serviço que presta apoio a crianças com cegueira, experienciamos uma grave lacuna ao nível dos recursos, para que estas crianças desenvolvam uma importante componente da alfabetização e de um desenvolvimento harmonioso – a literacia emergente. Acreditamos que é importante criar livros adequados ao contexto percetivo da criança com cegueira. Acreditamos de igual forma, que isso significa procurar modelos de ilustração tátil que se afastem da cultura visual e se aproximem de experiências multissensoriais, propriocetivas e cinestésicas (modelo háptico). Trata-se da apropriação do objeto ilustrado de maneira sensorial, interativa e lúdica. Valorizamos de igual forma, formatos alternativos para mediar histórias: áudio, caixa de histórias, jogos corporais, dramatização… Procuramos que o livro e, toda e qualquer forma de mediação de leitura, sejam uma janela para o mundo.
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16h00-16h15
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Pausa para café
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16h15- 17h15
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Conferência Plenária – Auditório
Moderador: Virgílio Rato
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Flávia Vieira 1
1 Instituto de Educação da Universidade do Minho
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O estágio como espaço de (trans)formação
Resumo: A partir de uma reflexão sobre o papel do estágio na formação inicial de professores, discute-se o lugar da investigação pedagógica como estratégia de desenvolvimento profissional e transformação das práticas educativas, equacionando modos de desenvolvimento, potencialidades e dilemas.
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17h15
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Sessão de encerramento
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