Programa
8 de abril de 2016 | 9h30 às 18h00 | Auditório da ESEC
9 de abril de 2016 | 9h30 às 13h00 | Auditório da ESEC
9 de abril de 2016 | 14h30 às 16h30 | Anfiteatro da ESEC (piso 2)
Sexta-feira, 8 abril 2016
9h00 | Auditório - Abertura do secretariado do evento
9h30-10h00 | Auditório - Sessão de abertura
10h00 - 10h15 Momento musical
10h15-11h00 | Auditório - Visita guiada à Exposição: "Ceuta: à descoberta das raízes portuguesas"
Dinamizadora – Maria do Rosário Castiço de Campos
Resumo: Exposição de materiais didáticos integrados numa Maleta Pedagógica organizada no ano letivo de 2014-2015, tendo em vista as comemorações dos 600 anos da chegada dos portugueses a Ceuta. O trabalho foi desenvolvido no âmbito da unidade curricular “Museologia e Património Cultural”, do 3º ano do Curso de Animação Socioeducativa da ESEC, tendo sido coordenado pela docente da disciplina.
Visita guiada à exposição "Ceuta à Vista!"
Dinamizadoras: Fátima Neves, da Escola Superior de Educação de Coimbra e Joana Damasceno e Marisa Pires, do Colégio Bissaya Barreto.
Resumo: No âmbito da comemoração dos 600 anos da Conquista de Ceuta, a Professora Fátima Neves da Escola Superior de Educação, propôs ao Colégio Bissaya Barreto uma parceria, no sentido de realizar trabalhos alusivos à temática de Ceuta e do seu simbolismo. Assim, foi estabelecida um projeto profícuo entre o Colégio Bissaya Barreto e a Escola Superior de Educação de Coimbra, no sentido da realização de trabalhos alusivos ao tema.
Os alunos foram, primeiramente, instruídos sobre os episódios históricos relativos ao início dos Descobrimentos. Seguidamente, realizaram trabalhos práticos na disciplina de Educação Visual, acompanhados pela professora Marisa Pires, executados na técnica de linóleo.
11h00-11h15 - Pausa para café
11h15-13h00 | Auditório
Moderador – José Miguel Sacramento
Comunicação 1 - Colégio de S. José: Em busca de uma escola centrada no educando
Oradora – Maria Isabel Valente Pires (Diretora do Colégio de S. José)
Resumo: O Colégio de S. José tem um projeto educativo dinâmico, que procura centrar todo o processo educativo em cada aluno, sem esquecer o importante papel pedagógico desempenhado pela comunidade. Os alunos trabalham autonomamente em projetos, planificando quinzenalmente o seu trabalho e refletindo sobre ele no final da quinzena, no que são apoiados pelos seus tutores.
Comunicação 2 - Projeto "Multiatividades"
Oradoras – Ana Carolina Sousa (Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC)
– Cátia Carvalho (Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC)
– Vanessa Gomes (Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC)
Resumo: Este projeto desenvolveu-se no âmbito do mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, no decorrer da prática educativa realizada. Face ao contexto da turma desenvolveram-se várias atividades, que tinham como objetivo promover a desconstrução de barreiras na aprendizagem dos alunos, no seu bem-estar e desenvolvimento emocional.
Comunicação 3 - Um projeto incubador de projetos
Oradoras – Ana Santiago (Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC)
– Fátima Rodrigues (Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC)
– Joana Rogério (Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC)
Resumo: A conceção desta proposta inspira-se em práticas anteriores e pretende incluir as expressões artísticas na rotina educativa através do desenvolvimento de projetos promovidos pelo interesse das crianças.
13h00-14h30 - Almoço
14h30-16h30 | Sala 9
Workshop 1 - Literacia estatística no 1º CEB: a importância dos conhecimentos do(a) profissional de educação (25 máx.) Limite máximo de inscrições atingido.
Dinamizadores – Isabel Duque (CASPAE - Centro de Apoio Social de Pais e Amigos da Escola N.º 10)
– Fernando Martins (Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC)
Resumo: Nas últimas décadas, verificou-se um aumento de investigações que procuram compreender quais os conhecimentos necessários aos profissionais de educação para a promoção do desenvolvimento da literacia estatística em contexto educativo. De acordo com a literatura, o conhecimento alargado, aprofundado e relacional de um(a) profissional de educação sobre os conteúdos, o contexto, as crianças e as metodologias, é um fator determinante para a produção de ambientes propícios ao desenvolvimento da literacia estatística. Ambientes de aprendizagem ativa, como a metodologia de trabalho de projeto, que convidam à experiência prática, à vivência do conhecimento enquadrado no quotidiano, numa perspetiva de integração, de acordo com vários autores, potenciam a aquisição dos diversos conhecimentos. É num ambiente de exploração de uma situação real, na qual a promoção da literacia estatística surge por meio da implementação da metodologia de trabalho de projeto, que incide o workshop Literacia estatística no 1.º CEB: A importância dos conhecimentos do(a) profissional de educação. Com esta sessão, pretendemos promover nos participantes a compreensão de quais os conhecimentos necessários aos(às) profissionais de educação para a promoção de ambientes propícios ao desenvolvimento da literacia estatística no 1.º CEB e da importância do desenvolvimento desses conhecimentos.
14h30-16h30 | Sala 19
Workshop 2 - Abordagens globais na aprendizagem da leitura e da escrita (25 máx.) Limite máximo de inscrições atingido.
Dinamizadora – Cláudia Santos e Vera Ferraz (Colégio de S. José)
Resumo: A utilização do método das 28 palavras na iniciação da leitura e da escrita: vantagens e dificuldades.
14h30-16h30 | Laboratório de Línguas - Comunicação - Compreender para Aprender – ideias básicas da pedagogia Montessori
Oradora – Silvie Bossert (Professora dos 1° e 2° ciclos (Suiça) com formação adicional no método Montessori, conceptionista do Espaço de Aprendizagem Aberto em Tamera)
Moderadora – Natália Pires
Resumo: Como é que acontece a aprendizagem através da compreensão? Como é que a criança desenvolve a sua capacidade de concentração? O que significa motivação intrínseca e tomada de decisão própria? Quais são os materiais de aprendizagem que apoiam o caminho individual de aprendizagem da criança?
A conhecida pedagoga reformadora italiana, Maria Montessori, no seu trabalho com crianças ao longo de décadas, desenvolveu materiais que possibilitam às crianças fazer as suas próprias descobertas até chegarem a compreender.
Esta tarde é uma introdução às ideias básicas e aos materiais principais da pedagogia Montessori, mas sobretudo uma partilha das nossas experiências no espaço de aprendizagem, que é muito marcado pelas ideias de Maria Montessori.
16h30-18h00 | Auditório - Projeto Hypatiamat: Ferramentas digitais para a promoção da competência matemática (caso sub 11)
Oradores – Dina Maria Loff (Universidade de Coimbra)
– Ema Maia (Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC)
– Ricardo Pinto (Universidade do Minho)
Moderador – Philippe Loff
Resumo: O Projeto Hypatiamat nasceu como resposta à preocupação crescente, junto da comunidade educativa, sobre o desempenho escolar na matemática.
A parte mais visível deste Projeto é uma plataforma on line com inúmeras aplicações hipermédia, interativas, centradas no ensino/aprendizagem da matemática até ao 9.º ano.
Nesta apresentação, faremos uma visita guiada a esta plataforma, destacando as suas potencialidades quer para alunos (até aos 11 anos), quer para professores e encarregados de educação.
[Nota importante: Aconselhamos os presentes nesta sessão plenária a munirem-se de um dispositivo informático (pc, ou então tablet, smartphone ou telemóvel com ambiente ANDROID) para poderem interagir com a plataforma.]
Sábado, 9 abril 2016
9h30-11h00 | Auditório
Moderadora – Sílvia Parreiral
Comunicação 1 - Sociedade e Supervisão - novos referentes em perspetiva
Oradores – Philippe Loff (Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC)
– Virgílio Rato (Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC)
Resumo: A formação de professores e a supervisão das práticas pedagógicas pressupõem a preparação dos futuros docentes, de modo a habilitá-los para lidarem nas escolas, com desafios novos, colocados pelas rápidas transformações da sociedade. Nesta comunicação, visa-se identificar os novos desafios colocados à profissão docente e, em articulação estreita com estes, perspetivar um acréscimo de referentes no âmbito da formação de professores e da regulação supervisiva das práticas.
Comunicação 2 - Participar, partilhando…
Oradora – Cármen Cruz (Escola Básica do Tovim do Agrupamento de Escolas Eugénio de Castro)
Resumo: A perspetiva ecológica do desenvolvimento possibilita a consideração de múltiplos fatores (pessoais e de contexto) e é facilitadora para a compreensão do desenvolvimento da “pessoa”.
O desempenho e o crescimento profissional do docente centrado na perspetiva ecológica social e na intrínseca visão holística do ser humano, podem ser conducentes a práticas pedagógicas específicas que promovem a satisfação dos interesses e necessidades dos sujeitos em processo de aprendizagem.
A desconstrução de mitos e de condutas rígidas associada à criatividade, responsabilidade e espírito de missão pode na maioria das vezes, centrar a “inclusão”, conferir-lhe estatuto único no setting onde o docente é apenas um dos atores que cresce e interage, enquanto as crianças vivenciam e se desenvolvem.
Comunicação 3 - Contextualizar é preciso: a aprendizagem da Matemática por crianças e jovens com DID
Oradores – Sara Martins Neves (Colégio de São Miguel)
– Fernando Martins (Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC)
Resumo: A crescente valorização da disciplina de Matemática no currículo de alunos com DID desafia as escolas e os professores a readaptarem os programas curriculares, orientando a sua estrutura para a criação de situações que vão ao encontro das experiências de vida e rotinas de cada aluno, confrontando-o com problemas contextualizados que deverá, sobretudo, compreender.
Comunicação 4 - Ambiente democrático em educação: uma breve reflexão sobre a vivência da democracia em contexto educativo
Oradora – Isabel Duque (CASPAE - Centro de Apoio Social de Pais e Amigos da Escola N.º 10)
Resumo: Democracia e educação são duas conceções que, num discurso mais abrangente, surgem relacionadas enquanto modo de garantir a todos(as) o direito à educação. Na sociedade atual, a democracia e a educação não vivem uma sem a outra, já que para garantir a democracia é necessário educar para os valores democráticos. É por meio da vivência desses valores, da prática de um ambiente solidário e equitativo, que a criança pode compreender o significado da importância do seu papel na sua comunidade e na sociedade.
Com a presente comunicação pretendemos abrir espaço à reflexão acerca da importância da promoção do ambiente democrático em contexto educativo e da educação para a democracia, assumindo a conceção de criança enquanto figura central e ativa no seu próprio processo de desenvolvimento.
9h30-11h00 | Sala 19
Workshop 3 - Aprendizagem cooperativa e pedagogias diferenciadas (25 máx.) Limite máximo de inscrições atingido.
Dinamizador – José Pedro Silva (Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC)
Resumo: Oficina de formação de simulação de práticas de organização cooperativa das aprendizagens na sala de aula, envolvendo métodos de trabalho individual, de pares e de grupo.
11h00-11h30 - Pausa para café
11h30-13h00 | Auditório
Moderadora – Sílvia Espada
Comunicação 1 - Manual escolar enquanto produto de design
Oradora – Maria Antunes (Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC)
Resumo: O manual escolar possui características e funções próprias que procura cumprir objetivos específicos no plano científico, social e cultural. Existe uma multiplicidade de intervenientes envolvidos em cada etapa de desenvolvimento do manual escolar, desde a sua conceção pelo seu autor até chegar ao consumidor final. De entre os diversos intervenientes no processo de elaboração dos manuais escolares, surge a participação do designer gráfico como sendo o profissional qualificado e responsável pela organização e aspeto visual dos conteúdos presentes nos manuais.
Comunicação 2 - Arquitetura e Design Escolares – dimensões ocultas do currículo
Orador – Bartolomeu Paiva (Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC)
Resumo: A educação, desígnio fundamental na transformação do homem nas suas múltiplas dimensões, encontrará nos seus recursos e contextos de ação um universo potencial que projeta a escola para além da sua vocação meramente academizante. Nesse quadro, o design e a arquitetura vêm assumindo novas formas de expressão e diferentes perspetivas funcionais decorrentes da fusão entre utilizador, contexto e objeto – pressuposto que nos convida a refletir sobre a possibilidade da escola se declarar como centro de conhecimento, cultura e lazer, com preocupações ecológicas, estéticas e cívicas, na qual o design e a arquitetura se afirmem como dimensões ocultas do currículo.
Comunicação 3 - Podemos tornar-nos otimistas? Vale a pena?
Oradora – Alda Matos (Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC)
Resumo: Nesta comunicação, primeiramente, vamos referir-nos às duas principais formas de encarar o otimismo: como uma característica estável de personalidade (otimismo disposicional) ou como um estilo explicativo (optimismo atribucional). Apresentaremos igualmente as vantagens de uma perspetiva otimista em várias áreas da experiência humana. Por último, assumindo a possibilidade de o otimismo também ser promovido, tentaremos indicar algumas pistas visando precisamente esse objetivo.
Comunicação 4 - Desafios na sala de aula - O Mutismo Seletivo
Oradora – Verónica Oliveira (Colégio Nossa Senhora da Assunção)
Resumo: O Mutismo Seletivo (MS) é definido como uma falha persistente em falar em situações específicas (geralmente na escola), apesar de dialogar noutras situações (por exemplo, em casa). A maioria dos estudos científicos associa o MS à ansiedade social grave e sugere que a intervenção precoce é benéfica. O MS é um problema que se manifesta primariamente na escola e os estudos existentes sobre o tratamento indicam que a participação dos professores é vital para o sucesso do mesmo.
13h00-14h30 - Almoço
14h30-16h30 | Anfiteatro (piso 2)
Moderadoras – Joana Chélinho
– Maria do Rosário Castiço Campos
Comunicação 1 - Limites Invisíveis: Um projeto de educação em ambiente outdoor
Oradores – Isabel Duque (Centro de Apoio Social de Pais e Amigos da Escola)
– Emília Bigotte (Instituto Politécnico de Coimbra, ISEC; Centro de Apoio Social de Pais e Amigos da Escola)
– Luana Pinho (Centro de Apoio Social de Pais e Amigos da Escola)
– Vera Vale (Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC; CEIS XX da Universidade de Coimbra)
– Ana Coelho (Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC; CEIS XX da Universidade de Coimbra)
– Marlene Migueis (Universidade de Aveiro, DEP; CIDTFF)
– Aida Figueiredo (Universidade de Aveiro, DEP; CIDTFF)
Resumo: As oportunidades de contacto das crianças com a natureza, especialmente nos centros urbanos, têm vindo a diminuir. Conhecendo alguns aspetos das abordagem educativas centradas em espaços indoor e sob acentuada intervenção de adultos(as), um vasto número de investigadores tem procurado identificar benefícios na participação das crianças em programas educativos outdoor, não só para o desenvolvimento de diversas competências, como na promoção da ecoliteracia e na alteração de padrões de comportamento sedentário com benefícios ao nível da saúde e do bem-estar (Almon, 2009, Bohling, Saarela & Miller, 2012, Fjørtoft & Sageie, 2000, Miller, 2007, Randy & Stoecklin, 2008, Ruebush, 2009, Taylor, Kuo & Sullivan, 2001, entre outros).
Com esta comunicação, pretendemos apresentar um programa complementar à atual oferta educativa para crianças entre os 3 e os 5 anos, que está a ser desenvolvido atualmente na Mata Nacional do Choupal, em Coimbra. Trata-se de um projeto-piloto que, contrariando a visão academicista e demasiado estruturada da educação pré-escolar, por meio de uma abordagem transversal, promove o aumento da interação regular das crianças com a natureza, articulando a educação pré-escolar, a educação ambiental e a educação para a saúde, em regime outdoor.
Comunicação 2 - Educação e motivação: dois rostos de um processo bilateral
Oradora – Joana Miranda (Instituto Politécnico de Coimbra, ESEC)
Resumo: As práticas educativas realizadas tanto em Educação Pré-Escolar (EPE) como em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB), priorizaram a criança como ser ativo e competente, intrinsecamente motivada para a aprendizagem. Neste contexto, assume-se uma partilha de poderes, imergindo numa realidade em que “todos fazem tudo”, onde as relações interpessoais são consideradas alicerces de uma educação de qualidade.
Comunicação 3 - Trabalho matemático em contexto colaborativo - uma experiência no 1.º ano
Oradora – Vera Ferraz (Colégio de S. José)
Resumo: Os professores devem encarar a sala de aula como um espaço de relações, de múltiplas interações e sinergias e, consequentemente, devem ser capazes de a tornar um espaço potencializador de aprendizagens altamente eficazes. O trabalho colaborativo ganha um especial destaque se o entendermos como estratégia preponderante na promoção destas aprendizagens. Apresenta-se aqui um breve relato de uma experiência em contexto colaborativo, com alunos do 1.º ano, no domínio da matemática.
16h30 | Anfiteatro (piso 2) - Sessão de Encerramento