Estamos em pleno século XXI! E no entanto, ao analisar os novos avanços na investigação sobre as pessoas com deficiência, é facilmente constatável a ainda existente discussão intensa no campo das pessoas que apresentam características diferentes quando comparadas com os valores normativos e expectáveis. E quando a discussão entra na esfera da até agora denominada Deficiência Mental, onde a própria terminologia parece trazer consigo alguma descredibilização sobre estas populações, tudo parece assumir proporções ainda maiores!
Esta mesma revolução e tentativa de mudança torna-se, agora, emergente e fulcral no seio da investigação mais atual que se faz sentir na abordagem à condição em questão, no âmbito do seu constructo e respetiva terminologia, ao mesmo tempo que o enfoque recai sobre a qualidade de vida, inerente ao processo de capacitação das pessoas com dificuldades. E é com base nos pressupostos adaptativos, que esta formação se organiza, como ponto de partida para a mudança de atitudes e práticas no âmbito das populações com Dificuldade Intelectual e Desenvolvimental. Desta forma, será abordado numa primeira parte a mudança da terminologia, para uma melhor contextualização e inclusão do critério do comportamento adaptativo, passando-se, em seguida, ao enquadramento da avaliação adaptativa e social no design dos planos de vida das pessoas com DID e à aplicação da escala de avaliação do comportamento adaptativo (ECAP) validada à população Portuguesa com DID.
Objetivo geral da formação
- Desenvolver competências no âmbito da aplicação de instrumentos de avaliação a nível adaptativo e dos apoios: a Escala de Comportamento Adaptativo versão Portuguesa e a Escala de Intensidade de Apoios
Objetivos pedagógicos/específicos da formação
1. Dominar as novas terminologias e paradigmas face à Dificuldade Intelectual e Desenvolvimental
2. Compreender o modelo humano multidimensional
3. Dominar o processo de avaliação e o da avaliação adaptativa
4. Compreender a filosofia subjacente à avaliação do comportamento adaptativo e dos apoios na participação efetiva dos indivíduos com DID
5. Aplicar a escala de comportamento adaptativo versão portuguesa