Jan 18 | 
Nelson Dias | Licenciado em Sociologia e Mestre em Planeamento e Avaliação de Processos de Desenvolvimento, ambos pelo ISCTE. Formação complementar em “metodologias participativas” e “planeamento estratégico”. Presidente da Direcção da Associação In Loco, desde 2009. Consultor do Governo da República de Cabo Verde e da Organização das Nações Unidas para a implementação do Orçamento Participativo naquele país, desde 2007. Tem prestado consultoria a diferentes autarquias em Portugal para a implementação de processos de Orçamento Participativo, como é o caso das Câmaras Municipais de Lisboa, Cascais e Vila Verde. Coordenou o Projecto Orçamento Participativo Portugal (2008-2009). Consultor da Câmara Municipal de Lisboa para concepção, implementação e avaliação do Programa “Bairros e Zonas de Intervenção Prioritária (BIP/ZIP). Exerceu as funções de docente convidado na Universidade do Algarve (Licenciatura em Sociologia) e na Universidade de Sevilha (Curso de Mestrado de Educación de Personas Adultas y Acción Comunitaria). Docente convidado do Mestrado em Educação de Adultos e Desenvolvimento Local, da Escola Superior de Educação de Coimbra – 2009-2010 e 2010-2011. Autor de livros e artigos, com destaque para “Dar Rosto à Intervenção – Animadores Locais de Desenvolvimento” (1999), “Novo Experimentalismo Democrático – o caso do Orçamento Participativo de Guaraciaba/Santa Catarina (Brasil)” (2006), “Orçamento Participativo - Animação Cidadã para a Participação Política” (2008), “Uma outra democracia é possível? O caso do Orçamento Participativo”, entre outros.
| Os Orçamentos Participativos na África Lusófona | Os Orçamentos Participativos têm vindo a assumir um forte protagonismo social e político em diferentes contextos territoriais. A situação dos países lusófonos em África merece particular interesse por diferentes ordens de razões, das quais de destacam: i) os frágeis sistemas democráticos vigentes; ii) a construção em curso dos processos de descentralização administrativa; iii) os níveis de carência existentes em termos de infraestruturas e serviços públicos; as influências cruzadas da realidade brasileira e portuguesa, entre outros. Neste conferência será apresentado um panorama geral dos diferentes países lusófonos em África, em matéria de políticas de participação, bem como a compreensão de dois exemplos práticos de orçamentos participativos |